É normal que durante todo o ano o panettone (é correto também escrever panetone) passe despercebido entre nós, porém algumas semanas que antecedem o Natal ele surge para ser lembrado, desejado, degustado, tornando-se um dos alimentos natalinos mais consumidos. Uma deliciosa receita de origem italiana bastante conhecida no Brasil, o panettone teve sua origem em uma história de amor no século XV. Conta a história mais famosa sobre a criação desta delícia, que um jovem chamado Ughetto, morador da cidade de Milão, localizada ao norte da Itália, se apaixonou pela jovem Adalgisa, filha de um padeiro. Buscando uma maneira de impressionar o pai da moça, que não aceitava o namoro, ele se disfarçou de ajudante de padeiro e criou um pão doce naturalmente fermentado e com frutas, de extrema delicadeza e sabor especial. O pão tornou-se destaque na padaria pelo seu tamanho incomum para a época e por apresentar, no seu ápice, a figura moldada de uma cúpula de igreja. O jovem criador desta deliciosa receita, hoje apreciada por pessoas de diversos países, atribuiu à autoria da receita a Toni, o pai da moça. O movimento da padaria cresceu significativamente e os clientes pediam pelo “pane-di-Toni” (pão do Toni, em português). O nome deste pão doce sofreu algumas modificações, até ser denominado como atualmente: panettone.
Não se sabe se esta lenda é verídica ou não, no entanto, a autêntica receita do panettone aprimorou-se pelos séculos, através de novas técnicas de preparação e melhoria das matérias primas utilizadas, e alastrou-se para os demais países do mundo. Nos últimos anos os panettones tradicionais vêm dividindo espaço nas mesas com as versões recheadas com mousse de chocolate preto e branco, gotas de chocolate, floresta-negra, sorvete e as duas últimas invenções, doce de leite e goiabada.
Obs.: Outra história diz que o panettone foi inventado pelo mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, que preparou a iguaria para uma festa em 1395.
Você sabia?
● Devido ao seu típico formato o panettone ganhou o apelido de “Doce da Catedral de Milão”, cidade onde foi confeccionado pela primeira vez.
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