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Alla bolognesa, à espanhola, à mexicana, à la marselhesa, alla napolitana, alla parmigiana, à la orientale, à la niçoise, à portuguesa e à la provençale são apenas algumas das infinitas receitas que adotaram o fruto como ingrediente. Nos Estados Unidos, o mesmo era tido como veneno e as pessoas morriam de medo dos frutos vermelhos. Foi temido até o ano de 1830, quando um sujeito chamado Robert Johnson subiu nas escadarias da prefeitura de Salem em Nova Jersey e comeu um tomate inteiro, para espanto total da platéia que assistia ao macabro ritual de “suicídio”. O povo permaneceu ali, parado por vários minutos esperando que Johnson morresse com o veneno do tomate, mas como isso não aconteceu, as pessoas perceberam que o tomate era um fruto totalmente sem risco e dali em diante o tomate começou a se popularizar no país. De sua família, também fazem parte as berinjelas, as pimentas e os pimentões, além de algumas espécies não-comestíveis.
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Os tomates podem ser divididos em diversos grupos, de acordo com seu formato e sua finalidade de uso:
• Santa Cruz, tradicional na culinária, utilizado em saladas e molhos e de formato oblongo;
• Caqui, utilizado em saladas e lanches, de formato redondo;
• Saladete, utilizado em saladas, de formato redondo;
• Italiano, utilizado principalmente para molhos, podendo ainda fazer parte de saladas. Seu formato é oblongo, tipicamente alongado;
• Cereja, utilizado como aperitivo, ou ainda em saladas. É um "mini-tomate", com tamanho pequeno, redondo ou oblongo.
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Além de diferirem em seu formato, os tomates também podem ter variações em sua coloração. Apesar de ser bem mais comum encontra-lo na coloração vermelha, atualmente, novos tipos de tomate podem ser encontrados na cor rosada, amarela e laranja. Os dois últimos são mais difíceis de serem encontrados no Brasil.
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Curiosidade: Quando os tomates passaram a ser comestíveis no Velho Mundo, ainda não se sabia o que fazer com eles, uma vez que eram muito ácidos para comer como fruta. Foi então, que um chef de cozinha da corte espanhola, chamado Antonio Latine, resolveu usar o fruto misturando-os com cebolas e óleo de oliva para criar um molho. Estava criado o primeiro molho de tomate e daí em diante a popularização do fruto cresceu exponencialmente. Na Itália, o chef espanhol escreveu entre 1692 e 1694 o livro de cozinha napolitana Lo Scalco Alla Moderna, em que uma das suas receitas recomendava levar ao fogo pedaços de tomate, sem pele e sementes, temperando com salsinha, cebola e alhos picados, salpicados com sal e pimenta, acrescidos de azeite e vinagre, para obter um molho de tomate “de estilo espanhol”
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