É absolutamente normal que durante todo o ano ele passe despercebido, porém algumas semanas que antecedem o Natal ele surge para ser desejado e degustado, tornando-se um dos alimentos mais consumidos nessa época. O delicioso panetone, depois do Papai-Noel e da Árvore de natal, talvez seja o ícone mais indispensável nas festas natalinas.
Várias lendas tentam explicar a sua origem. Existem várias versões sobre a invenção do tradicional panetone. Uma lenda conta que um jovem chamado Ughetto, morador da cidade de Milão, na Itália, se apaixonou pela jovem filha de um padeiro. Por não possuir o dote necessário e para conquistar a confiança do futuro sogro, ele se disfarçou de ajudante e criou um pão doce recheado com frutas, que se tornou um sucesso de vendas no estabelecimento pelo tamanho incomum e por ter o formato semelhante ao da cúpula de uma igreja. Ele, que não era bobo nem nada, em homenagem ao pai da sua amada (que se chamava Toni) colocou o nome dele no pão, que passou a ser chamado de “pane-di-Toni”, que evoluiu para o “panattón” (vocábulo milanês), e depois para “panettone” (italiano). O padeiro concedeu a mão de sua filha ao esperto aprendiz. Outra história diz que ele foi inventado pelo mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, que preparou a iguaria para uma festa em 1395. Independente das histórias, este ícone natalino é presença garantida em milhões de mesas.
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