Originário do sudeste da Ásia, especialmente Índia e Malásia, o limão-siciliano (Citrus limonum), também conhecido como limão-verdadeiro, é maior e mais alongado do que o tradicional limão com o qual estamos acostumados aqui no Brasil, tem coloração amarela, casca grossa, abundante e levemente rugosa, além de ser menos suculento. Seu cultivo é abundante, basicamente, em áreas de climas mais frios ou subtropicais, motivo pelo qual é bastante produzido e consumido na Europa. Os maiores produtores mundiais de limão-siciliano são: Argentina, Espanha, Estados Unidos e Itália. O Brasil produz e exporta o fruto, mas em quantidade bem menor que esses países. No município de Botucatu, interior de São Paulo, está instalada a Companhia Agrícola Botucatu, uma das maiores propriedades produtoras mundiais dessa variedade de limão.
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Os frutos são destinados ao mercado de fruta fresca, mas grande parte vai para o processamento de suco, extração de óleo e essências contidas na sua casca. O óleo é usado na indústria de refrigerantes, na fabricação de cosméticos, essências aromáticas e na culinária. Além de ser um excelente ingrediente em marinadas, massas e molhos para salada, com seu suco é possível fazer geléias, sorvetes, coquetéis, cremes e recheios. Uma tonelada de frutos pode render 5 quilos de óleo de cor amarela que apresenta inconfundível e agradável aroma de limões frescos. O limão-siciliano é rico em vitaminas A, B1, B2, C e sais minerais (potássio, fósforo, ferro, cálcio, sódio, magnésio, enxofre e cloro). Além disso, os frutos, as folhas e outras partes da planta são indicados na medicina natural. Aqui no Brasil, pratos que contenham o limão-siciliano como ingrediente ganham cada vez mais espaço na culinária e também nos paladares mais exigentes. No próximo post darei uma deliciosa receita onde o limão-siciliano provoca uma sensação agradável no paladar.
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