quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A origem dos Alimentos (Mandioquinha)

A mandioquinha (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) é uma raiz tuberosa da família das umbelíferas. Também conhecida como mandioquinha-salsa, batata-baroa, batata-salsa, batata-baronesa, cenoura-amarela e cerofolho, é de origem andina e chegou ao Brasil através da Colômbia em 1907, por ocasião da visita do Ministro da Agricultura daquele país, que doou pequenas mudas à Sociedade Brasileira de Agricultura. As raízes são a parte comercial, destinadas à alimentação humana, usadas para o preparo de sopas, pães, bolinhos, suflês, purês, nhoque, etc. As folhas também podem ser utilizadas para fazer saladas e na alimentação de animais, especialmente coelhos e bovinos. O Centro-Sul é o local de maior concentração do cultivo, onde ocorrem condições climáticas semelhantes ao seu local de origem, principalmente nas áreas de altitude elevada e clima mais ameno de Minas Gerais. Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo.
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A mandioquinha faz parte do importante grupo de alimentos considerados energéticos, ou seja, alimentos ricos em carboidratos. Também é excelente fonte de minerais, tais como cálcio, fósforo, potássio (importante na contração do músculo do coração, para transmissão nervosa e na tonicidade muscular), ferro, e de vitaminas A, C, do complexo B e Niacina. Para suprir as necessidades diárias de minerais em crianças, doentes e idosos, 100 gramas de mandioquinha são suficientes. Do ponto de vista terapêutico é tida como um bom diurético e de fácil digestão, sendo recomendada para a alimentação infantil, de pessoas idosas e convalescentes.
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Dica: Preferencialmente a mandioquinha nunca deve ser descascada antes de ir ao fogo, pois é junto à casca que estão seus nutrientes. O que você deve fazer é raspá-la com uma faca afiada, como é feito com a cenoura.
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