sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Delícias do mundo: Mozzarella in Carrozza

O clássico sanduíche italiano "mozzarella in carrozza", que literalmente significa “mozarela em uma carroça”, é uma refeição vegetariana rápida e super deliciosa. Esta receita surgiu na Campânia, região sul da Itália, próxima a cidade de Nápoles, e tornou-se um prato do dia a dia em todas as cozinhas italianas. Tomates secos picados e folhas de manjericão fresco realçam o sabor do queijo, que se derrete durante o cozimento, no meio do pão, embebido em uma mistura de ovo e leite. A receita rende até 4 porções.



Ingredientes
Sanduíche 
- 8 fatias de pão branco com 1 centímetro de espessura, cerca de 325 g ao todo 
- 170 g de queijo mozarela ralado 
- 85 g de tomates secos em conserva, bem escorridos e grosseiramente picados 
- 16 folhas grandes e frescas de manjericão 
- 150 ml de leite semi-desnatado 
- 2 ovos grandes batidos 
- 1 colher de sopa de azeite extravirgem 
- Sal e pimenta-do-reino a gosto 

Modo de preparo
1 - Disponha quatro fatias de pão em uma tábua. Distribua o queijo mozarela por igual sobre as fatias. Espalhe os tomates secos sobre o queijo e depois ponha as folhas de manjericão em cima dos tomates. Coloque as 4 fatias restantes de pão em cima e pressione com firmeza. 
2 - Despeje o leite em uma tigela rasa. Acrescente os ovos e tempere com sal e pimenta a gosto. Misture tudo devagar. Disponha os sanduíches em uma tigela, um de cada vez. Ponha colheradas da mistura de leite e ovos por cima para que o pão fique bem molhado de ambos os lados. 
3 - Unte ligeiramente uma frigideira de ferro para grelhar ou uma grelha com ½ colher de chá de azeite. Aqueça a frigideira em fogo médio. Ponha dois dos sanduíches na frigideira e cozinhe por 1 a 2 minutos de cada lado, virando cuidadosamente com duas espátulas para manter os sanduíches unidos, até ficarem dourados e crocantes. 
4 - Retire os sanduíches da panela e mantenha-os quentes enquanto cozinha os outros dois, usando a ½ colher de chá de azeite restante. Corte os sanduíches ao meio e sirva quente. 

Dica
Para acompanhar, faça uma salada de tomate com laranja. 
Salada de tomate e laranja 
Ingredientes
- 2 laranjas 
- 6 tomates fatiados 
- 1 colher de chá de vinagre balsâmico 
- 1 dente de alho amassado 
- 30 g de azeitonas pretas cortadas ao meio 

Modo de preparo
1 - Primeiro faça a salada. Descasque e parta as laranjas. Faça isso sobre uma tigela para guardar todo o suco que escorrer. Arrume as fatias de tomate e laranja, ligeiramente sobrepostas, em um prato raso. Acrescente vinagre, alho e sal e pimenta a gosto ao suco de laranja e misture. Espalhe esse molho sobre a salada. Jogue algumas azeitonas por cima.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A origem dos alimentos: alho

O alho é um dos mais versáteis sabores da culinária, um condimento que seduz muitas pessoas, mas que também, provoca um mal estar em seus consumidores por causa do seu cheiro forte. Muito utilizado na cozinha brasileira e indispensável na culinária provençal, o alho seduz não somente pelo seu marcante sabor e aroma, como pelo seu poder na cura de alguns males que afetam a nossa saúde. Combate à gripe, possui efeitos benéficos para o coração e circulação sanguínea, e segunda lendas, o mau-olhado e até vampiro. O alho, cientificamente conhecido como Allium Sativum, da família Liliaceae (a mesma da cebola e da cebolinha), é uma planta assexuada que se propaga através do plantio dos bulbilhos ou dentes. Caracteriza-se por um bulbo arredondado, conhecido como cabeça, composto por 10 a 12 dentes, envoltos por uma casca, que pode ser branca, rosada ou roxa.


As origens do alho remontam a cerca de 6.000 anos, ou até mais. Na verdade, há imprecisão e controvérsias na definição de sua origem, que pode ter sido a Europa mediterrânea ou o continente asiático. A maioria dos estudos indica a Ásia como local de origem do alho. Julga-se que tenha surgido no deserto da Sibéria, e levado para o Egito por tribos asiáticas nômades, dali tenha seguido para o extremo oriente através das rotas do comércio com a Índia, e depois tenha chegado à Europa. Para todas as culturas, seja a indiana, a egípcia, a grega, a hebraica, a russa ou a chinesa, o alho era um elemento quase tão importante quanto o sal. O que ditou a diferença de importância foi sua rejeição pelas classes mais altas, em razão do odor da planta. Mais tarde, continuaria rejeitado pela aristocracia e, em alguns casos, pelo clero, o que fazia deste vegetal um indicador de classe social. Era entusiasticamente apreciado como alimento e medicamento pelas massas, o que fez com que o escritor francês Raspail o apelidasse de “cânfora dos pobres”, esnobismo que se provaria equivocado ao longo do tempo. A despeito do preconceito advindo das classes dominantes, a importância e a representatividade do alho na história da humanidade são indiscutíveis. No antigo Egito, 7 kg de alho eram suficientes para comprar um escravo e, até meados do século XVIII, os siberianos pagavam os seus impostos em alho. Alho e cebola eram ingredientes essenciais na dieta de escravos e operários para que não adoecessem, não tendo faltado, por exemplo, na dos construtores das pirâmides. Dizem que o alho chegou ao Brasil junto com as caravelas de Cabral. A resistente hortaliça seria parte do magro cardápio consumido pelas tripulações. Mas, uma vez no país, levou cinco séculos para sair do fundo dos quintais, onde era cultivado em pequenas quantidades como tempero e ingrediente de remédios caseiros, para enfim virar uma cultura capaz de gerar riqueza no campo.



Dicas
1. Como Comprar: As cabeças de alho devem ser redondas, firmes, cheias, e com a parte exterior intacta e sem manchas. Os dentes devem ser firmes, graúdos e unidos. Evite comprar cabeças de alho cujos dentes estejam soltos, moles e murchos. 
2. Como armazenar: Embora sejam decorativas e bonitas, as réstias de alho não devem permanecer por muito tempo penduradas na cozinha, pois correm o risco de secar sobrando apenas cascas. Guarde o alho em lugar fresco, seco e levemente arejado. Se for mantido em lugares úmidos e quentes, vai mofar rapidamente e murchar. Uma boa maneira de armazenar uma cabeça de alho inteira é colocá-la em um recipiente de cerâmica com orifícios para a ventilação. Desde que tomados os devidos cuidados na compra, é possível armazená-lo por até um mês. 
3. Como utilizar: O aroma do alho é um dos mais excitantes da cozinha, mas se for cozinhado de forma errada, pode estragar um prato. O erro mais comum é cozinhar o alho em fogo alto, pois ele queima rapidamente e seu gosto torna-se amargo. Para dar um sabor mais suave nas preparações que irão ao forno, corte um dente de alho ao meio e esfregue na parte interna da assadeira. 
4. Para não ficar com cheiro de alho: Para evitar que o cheiro de alho fique nas mãos, algumas pessoas esfregam elas no sal, no limão ou na salsa. Dizem que esfregar as mãos nas costas de uma colher de metal também adianta, mas existe um utensílio de metal, á venda em mercados, que promete tirar o cheiro de alho das mãos e parece funcionar. Também, existem sabonetes que ajudam a tirar o cheiro.



Você sabia? 
Existem diferentes tipos de alho e quase todos diferem em relação a tamanho, cor, forma, sabor, número de dentes por bulbo, acidez e capacidade de armazenamento.